
Chegada de um vapor à Baía da cidade do Funchal. Criança empoleirada numa canoa,s/d.
É do mar que melhor se olha a grandeza daquele espécime canino.
No clamor luzidio das suas águas navegam cidades em plataformas gigantes dos países que eu, em jovem, acenei.
Com o mar um dia partirei. Fugirei destes carunchosos desmazelos e dos ardores incómodos de vida (encontrarei outros? certamente...).
Se voltar, não sei se virei pelo mar...
Se voltar vou querer olhá-lo, guardando em mim todos os anos da sua ausência.
Entrementes, não me resigno... Esperarei atento as sirenes do temporário abandono.
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