sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A prima donna que estou a ouvir neste momento




Poderá parecer estranho aos que aqui deitam o olho e aos que me conhecem. Não sei se é da idade (os meus pais gostam. Gostar é pouco. Veneram!)ou se é de uma nostalgia ressabiada (Hai mouraria...) e retrógrada. Talvez seja tontice. Não, estupidez. Não,demência. Sei lá!!!, cataloguem se quiserem... Num dia destes, dei por mim a ouvir vocês sabem de quem estou a falar. E por incrível que pareça [este post está preconceituoso e nojento] gostei. Dei com uma Maria Faia de olhos incríveis [desculpem, mas ela nisso (dos olhos, bem entendido)... quase se comparam com a voz!] e de cabelo elnetiano estourado, com fatinho a la estilista costureirinha de bairro (bem ganhavam naquele tempo...).

Siga a conversa. Deve mesmo ser da idade! A VOZ, QUE VOZ! não sei que dizer... Ouvir qualquer coisa tangida por esta senhora é tempo bem passado [à excepção do Malhão malhão e do fadinho serrano, do cuchicho e do Valentim, do Típanas e do Cheira a Lisboa e daquela coisa escrita pelo Carlos Paião que mistura marcianos e portugas. Que pleonasmo!). Deitem os olhos, neste caso os ouvidos, a músicas como o Fado de Peniche [lá tinha que vir a costela do martelo e da foice (ou ao contrário, da foice e do martelo.). Até dizem que ela deu dinheirinho para a causa... a nossa, ups.. a deles, que eu desde os 14 anos que aquela gente não me engana. Quem manda ler a Mãe de Gorky em tenra idade?], a Primavera, o Meu amor, meu amor,o Malhão de S. Simão (popularucho mas incrivelmente bem arranjado) e o Povo que lavas no rio...

Pois meus senhores. Chegou a altura (idade?). Passei estes anos todos a ouvir divas da Índia (entrega-te a shivaaaaaaaaaaaaaaa!), de África (África mãe, mãe África), da América Latina (hasta siempre!) e do raio que a parta, para dar comigo a ouvir o que estava aqui ao lado. Gostei. Amei. Tou viciado.

É engraçado, depois de tomar conhecimento desta senhora, desprezo cada vez mais os seus clones de cabelo estranho [à exepção da Mísia, esta gosto. Vá lá Duarte, diz a verdade... adoro (ups deixei fugir uma palavra)], as novas divas, de vestidinho copiado, desta vez feito pelos grandes estilistas da moda.

Vá lá. Vá lá. Só espero que não me abandonem. Amigos, vocês ainda gostam de mim? mesmo com este desvario revisionista? mesmo com este laivo de tão pouca intelectualidade? a sério? obrigado. Prometo que não falo mais nisto...


P.S. - Ainda não vi o filme que anda nas bocas do mundo. Já gostava da dita antes (não esquecer de apagar esta frase, suprimir, delete...).


Ai não gostam? Não perdoam? Desculpem mas não apago este post!

P.S. 2 - Adoro escrever coisas num só jorro...

...hai dinheiro que voarás tão depressa. Esta compra não espera. Desespera

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Desculpa M.



De Machaut, comment qu'à moy lonteinne


Perdão.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

As Memórias que Nunca se Apagam




Banda sonora de um filme madeirense que vai estrear por estes dias.

As Memórias que Nunca se Apagam...

Promete

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

os livros que derrubaram o meu ser no ano que passou

A viagem do elefante - José Saramago
A peste - Camus
O estrangeiro - Camus
O meu Nome é Legião - António Lobo Antunes
Eu hei-de amar uma pedra - António Lobo Antunes
Ontem não te vi em Babilónia - António Lobo Antunes
O arquipélago da insónia - António Lobo Antunes
As benevolentes - J. Litell
A condição humana - Malraux
A Esperança - Malraux
A 25.ª Hora - V. Gheorghiu
Jerusalém - Gonçalo M. Tavares

Não me perdoo por não ter o novo do Herberto (Helder é claro!).


Iniciei no dia 31 o Rayuela. Este merece estar em toda e qualquer lista. Como se de listas o mundo se tratasse. Ou de números. Ou de quantificações. Ou de... Que merda! Apetece-me apagar este post.

O porquê de estar ausente ...