Necrópole dos meus sentidos… Esta cidade me atormenta… fui nela que depositei as minhas esperanças de um mundo melhor… foi nela que aprendi a suplantar o mero mecanismo de viver. Não pretendo dizer que sei tudo o que o mundo contém. Não pretendo com isto afirmar que atingi aqui o meu futuro histórico ou que atingi todos os laivos separados das essências naturais… foi somente o espaço em que aprendi a sonhar com o humano deixando de lado as sinopses da ingenuidade pura e juvenil… Agora devo fugir dos seus meandros… Por mais que lhe deva a claridade de pensamento e a eterna juventude revista em cada canto, ela só vive do pretérito como repositório de almas juvenis…
Sem se afirmar para o futuro, vive de um passado decrépito e indulgente, onde um nome sonante vale mais que todas as almas que se dispõem a labutar para um devir real…Oxalá se levante… e ande… faça no tempo que virá o que nunca fez no passado… não olhar para os errantes furtivos (i)letrados como homens de mera passagem, eternos repositórios de dinheiro ambulantes, mas com a clareza de quem lhes ensina que o mundo não acaba para além do Mondego…
Sem se afirmar para o futuro, vive de um passado decrépito e indulgente, onde um nome sonante vale mais que todas as almas que se dispõem a labutar para um devir real…Oxalá se levante… e ande… faça no tempo que virá o que nunca fez no passado… não olhar para os errantes furtivos (i)letrados como homens de mera passagem, eternos repositórios de dinheiro ambulantes, mas com a clareza de quem lhes ensina que o mundo não acaba para além do Mondego…
1 comentário:
É importante percebermos quando temos de nos afastar de um lugar que outrora nos fez tão bem , mas que já não faz mais.
Cuida-te Du. Beijinho.
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