sábado, 11 de agosto de 2007

Schubert aos olhos de um virtuoso Liszt



Confesso que não aprecio o reportório de Liszt embora tenha de dar o braço a torcer às suas transcrições, principalmente às de Schubert, Beethoven e Wagner.
Desses três não sei qual prefiro. O primeiro é o espírito humano que se demonstra de forma simples, despojada, límpida. O segundo fala ao homem e a sua interligação com a humanidade. O terceiro... bem este... eu não seria seu amigo. Detesto os pensamentos, a prepotência e o antisemitismo acérrimo, mas a sua música... leva o ouvinte a absorver os meandros psíquicos das personagens representadas. As óperas wagnerianas são verdadeiros tratados da condição humana... a consequente variação entre o bem e o mal...
Liszt, nas referidas transcrições, reproduz a essência de cada um deles introduzindo subtis ormanentos da sua grande virtuosidade pianística.

Por agora Schubert...

1 comentário:

Bárbara disse...

Linda a música e a forma cm a descreves é ainda melhor.
beijinho com saudades.