quinta-feira, 29 de abril de 2010

A sinceridade do povo

Oh minha mãe dos trabalhos
Para quem trabalho eu 
Trabalho mato o meu corpo
Não tenho nada de meu

Quadra popular

Mísia - a anarquista do Fado


Mísia, Duas Luas


Mísia, Garras dos Sentidos

domingo, 25 de abril de 2010

Canções para uma revolução - Para não dizer que não falei das flores



Geraldo Vandré - P'ra não dizer que não falei das flores (1968)

1 Revolução



José Afonso, Grândola Vila Morena

sexta-feira, 23 de abril de 2010

História dos Povos em Documentário (11)

Podemos assistir a uma excelente série de 24 episódios sobre a Guerra Fria.
É só clicar aqui.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Um texto de António Gaspar - fundamental para compreender a situação da juventude e a morte lenta de um país

Jovens sem futuro, António Gaspar

A qualidade do futuro de qualquer país, está na forma como no presente os seus jovens são tratados.
Muito se tem falado na crise e nos seus efeitos nefastos sobre o emprego, mas gostaria de sublinhar, e para o caso português em particular, que a vergonha que se vive no mercado de trabalho vem já de muito longe.

É perfeitamente legítimo que uma família, faça sacrifícios e aposte na formação e qualificação profissional dos seus descendentes, proporcionando-lhes ferramentas adequadas para uma vez no mercado de trabalho, poderem atingir um grau de desempenho sempre crescente, beneficiando com a sua produtividade a empresa para a qual trabalham e num segundo fôlego, a sua ascensão profissional. Mas afinal o que é que tem acontecido?
Temos jovens licenciados desempregados, que segundo as últimas estatísticas chegarão aos 40.000 e com tendência para o crescimento. Numa segunda linha, e porque tiveram "mais sorte" temos um regimento de jovens a receber entre os 600 e os 750 euros! E depois, teremos certamente uma parte infinitesimal, que terão uma profissão que lhe retribui decentemente a forma como aportam as suas competências.
Relativamente à geração dos "600" ou dos "700" ou do ‘outsourcing', é interessante observar que as empresas que contratam o preferem fazer aos ‘outsourcings' pagando, em média, quase o dobro, que estas pagam os jovens. Não me refiro de forma negativa ao negócio do ‘outsourcing', pois se existe é porque o mercado assim o determina e estas empresas aproveitam aquilo que o mercado quer. A minha visão crítica vai para as empresas que recorrem a estes ‘outsourcings': Pois se no sentido contrário, fizessem contratos directos com os jovens, com direito a férias efectivamente gozadas, subsídios de Natal e de férias, por natureza as empresas ditas de trabalho temporário nem sequer existiam, porque não registariam qualquer procura dirigida.
Ao tomar esta atitude, as empresas estão a dizer de forma clara aos jovens que não têm futuro em Portugal.
Qual é o jovem que com 600 ou 700 euros pode ter a "veleidade" de constituir família, de comprar uma casa ou de assumir outros compromissos normais para a sua idade? Mas a baixíssima remuneração não será tudo. Os jovens vivem permanentemente com a "espada de Demócles" sobre as suas cabeças, que é como quem diz, de uma quinzena para outra podem ver esses míseros 600 euros extinguirem-se. É este o Portugal que querem para os jovens?
Portugal não tem futuro para os jovens, como o não tinha já há 5 anos e como o não terá na próxima década, se a situação não se alterar de forma radical.
Eu sei que estas situações não se alteram por decreto. Alteram-se por um novo sentido de cidadania, ético e responsabilidade. E quanto mais tarde esta alteração tiver lugar, mais pobre vai ficando o nosso país. Um país em que a sua juventude não tenha oportunidades nem gosto em viver, é um país condenado. Condenado pelas elites empresariais que não souberam tratar com respeito os seus jovens, porque um salário de 600 euros com uma total precariedade à sua volta, é uma ofensa grave para os jovens filhos de uma nação.
A todos esses jovens, manifesto o meu mais profundo sentido de solidariedade e faço um apelo: se o vosso país os não merece, que partam para outro local onde as vossas competências e empenho, tenham um tratamento adequado e em linha com o que merecem
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António Gaspar, Professor Universitário e Consultor

FP 25 de Abril



Os bombistas das FP 25 começaram a dar nas vistas faz hoje precisamente 30 anos. Tal como os mânfios do ELP e do MDLP (estes mais ligados a ratos de sacristia, uma direita mofenta, pouco arejada, dos Cristos de Braga) o referido grupo vermelhusco, de pseudo laudas e primas marxistas revolucionárias, espalhou o terror pelo país, provocando 18 vítimas mortais.
Terá o Otelo fundado e apoiado o grupo? Terá sido o seu braço político? Já me disseram que sim e já me disseram que não. O próprio afirma que caiu numa armadilha para o afastarem definitivamente da política nacional. Foi preso, julgado, condenado e depois amnistiado. Quem o tramou? Será que foi tramado? Ou então tramou-se a si mesmo em coboiadas sob o lietmotiv dos amanhãs que cantam?
É verdade que o país tinha virado à direita e os excrementos papistas surgiam à boca de cena, conseguindo impor a sua visão... sim, meus amigos, o nosso país matou quase todos os ideais do 25 de Abril de 1974 já em plena década 80. Mas nada justifica que uma corja terrorista de palavreado mata burguês tenha qualquer pretexto para assassinar seja quem for.
Combate-se com palavras e não com bombas, assaltos e puro terror.

Há muito por explicar neste país... com o tempo a água trará muito passado até à margem do presente.

domingo, 18 de abril de 2010

sábado, 17 de abril de 2010

Meninas vamos à murta


Dazkarieh,Meninas Vamos à Murta, ao vivo no Mosteiro dos Jerónimos

Um dos melhores grupos portugueses da actualidade.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

In memoriam Padre Max


Padre Max, assassinado num atentado à bomba pela a quadrilha MDLP (amiguinhos íntimos do marechal Spínola e do famigerado cónego Melo). A estes dois já deram nomes de rua. A um homem simples, cujo lema "Servir o povo e nunca se servir dele" que ainda hoje faz todo o sentido, preferem ignorar. Não peço nomes de rua para ninguém. Peço sim que tenham pelo menos vergonha na cara.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Do nojo ao vómito... uma rua para um marechal António Spínola


António de Spínola

uma rua para um marechal amigo e apoiante de bombistas (lembram-se do MDLP/ELP?)
uma rua para um marechal admirador confesso do exército nazi (até o visitou às portas de Estalinegrado)
uma rua para um marechal do 28 de Setembro e do 25 de Março
uma rua para um marechal que nunca compreendeu o nacionalismo africano
uma rua para um marechal que durante anos foi apoiante e sustentáculo militar do Estado Novo

A classe política portuguesa gosta muito de arrotar homenagens e, com o seu dedo sujo, influenciar uma futura escrita da História. Os historiadores probos não irão nas vossas cantigas.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

História dos Povos em Documentário (10)


John Pilger - Do you remember Vietnam?

O que começou por ser uma guerra de libertação(contra os franceses)ganhou fama mundial com o dedo sujo dos USA, com a sua mania de querer governar e prostrar o resto do mundo. Perderam... Mas com esta guerra ninguém ganhou...Como se numa guerra as palavras ganhar ou perder valessem alguma coisa...

Úxia


UXÍA - Túa nai é meiga



Úxia no Festival Cantos da Maré a cantar uma canção bem mornada.

Canção de embalar (tradicional da Madeira)

Passarinho vem em bando
Ver um anjinho tão lindo
Que a mãe n'o está embalando
Contente em n'o ver dormindo

Vai-te embora passarinho
Deixa a baga do loureiro
Deixa o menino dormir
O seu soninho primeiro

Quem tem meninos pequenos
À força há-de cantar
Quantas vezes as mães cantam
Com vontade de chorar.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

História dos Povos em Documentário (9)


Apartheid didnt Die, John Pilger

Na África do Sul, o apartheid (económico, social e ideológico)ainda não morreu... ainda.

domingo, 4 de abril de 2010

Parsifal de Wagner



Parsifal de R. Wagner. Abertura dirigida por Barenboim.